se parar, é pior representação gráfica sobre as letras

pessoalmente podendo muito pouco

lúcido

128 palavras em

sustento o próprio peso
das marcas insistentes de
dentes, tristezas e afins
de uma vida contradita

beber me faz
flutuar em uma cama
em um sonho tranquilo
aparentemente
em que não caio
falo, sem olhares estranhos
expurgo o molho de Eu
pelos olhos, orelhas

sozinho
por estar passando
por uma emoção que,
não é, escopicamente
a mesma que, nesse estado
me faz estar suave
sutil
leve

afasta-me dos outros
ao mesmo tempo que aproxima

a contradição familiar me agrada
a condição de hoje não

entretido comigo mesmo
mergulhado, tento entreter a mesa
que parece estar melhor se, por um acaso
muito comum
não estivesse ali

nojo do amargo que me fez tão
incluído-excluído

olhe, uma bela vista à vista
“é como se ela preenchesse alguma coisa”